segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Perfume

Em 2008 a Câmara de Matosinhos e a Petrogal criaram uma Comissão Independente de Acompanhamento dos possíveis impactos subjacentes à actividade da refinaria de Leça da Palmeira.

Fazem parte desta Comissão presidida pelo Professor Doutor José Cavalheiro, Universidade do Porto que integrou a Comissão Científica Independente de Controlo e Fiscalização Ambiental do Processo de Co-Incineração, os seguinte elementos:

Professor Doutor Henrique Miranda, Universidade do Porto
Professor Doutor Carlos Costa, Faculdade de Engenharia do Porto;
Professor Doutor Carlos Borrego, Universidade de Aveiro
Presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, por inerência;
Presidente da Junta de Freguesia de Perafita, por inerência;
Presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos, por inerência;
Vereadora da Protecção Civil da CMM, por inerência;
Director de Departamento de Segurança e Protecção Civil da CMM, por inerência.

Fonte:http://capetrogal.org/index.htm

Diria que está na altura de cada uma destas pessoas fazer o trabalho de casa, não creio termos sido os unicos a verificar o ar irrespirável com que nos brindou a Petrogal na passada semana. O odor era tão forte e tão intenso que causava tonturas e mesmo sensação de enjoo, já para não falar das questões associadas a pessoas com problemas respiratórios.

Esta é uma novela que vai contínuar com ou sem comissão, se bem me lembro a ligação à IC1 continua em banho maria desde 2007 e há-se continuar.....

sábado, 14 de agosto de 2010

Forward porque subscrevo: Lamento

in http://cadsf.blogspot.com/2010/08/lamento.html, 13 Agosto 2010

Não queria, abordar a questão referente à expulsão de militantes do PS, até porque nos locais próprios lancei sempre e por diversas vezes alertas à consciência de todos os que, directa e indirectamente, se encontram envolvidos na contenda. Aliás recordo-me que essas minhas intervenções foram sempre vistas com profunda desconfiança, por muitos de ambos os lados da barricada. Por causa de ter opinião própria, fui sempre visto com desconfiança. "Afinal o gajo está de que lado", dizia-se e acho que ainda se diz...
Nesta história não há inocentes. Na minha opinião, todos fomos culpados. A luta pelo poder cegou toda a gente. Quem não estivesse num dos lados da cerca, o mais certo é porque se tinha vendido ao "inimigo". Entramos no modelo dos "istas". Começamos a ter os Seabristas, os Narcisistas, os Guilhermistas e esquecemos-nos de ser Socialistas. Imperou a lógica do chefe de matilha.Lamento que NM, não tenha sabido trilhar novos caminhos dentro do PS depois dos tristes acontecimentos da Lota de Matosinhos. Lamento que NM tenha entrado, desde o primeiro momento, numa lógica de confronto com a estrutura Concelhia do partido, arrastando consigo um grande número de gente que dedicou muita da sua vida ao PS, assumindo uma atitude fraccionaria. Lamento que face à sua atitude não tenha por si tido a coragem de se demitir de membro do partido. Lamento que o partido não tenha encontrado no seu seio quem lançasse as pontes de diálogo que evitassem atempadamente tão triste desenlace.
Creio que com a casa arrumada poderemos e deveremos, de uma vez por todas, quebrar as lógicas dos "istas" que foram medrando internamente nestes anos. Sei que o que aqui escrevo, perdoem-me os erros, poderá dar azo a diversas leituras, principalmente num momento da vida interna do PS Porto, em que se contam espingardas para a "batalha" que se avizinha. Por mim, tenho lançado apelos à moderação, ao diálogo e que apenas se discutam projectos políticos e se deixe de uma vez por todas de lavar roupa suja fora de portas. Há peditórios para os quais não dou independentemente dos custos que venha a suportar. Um partido em que os seus militantes, não conseguem dialogar entre si, dificilmente poderá pedir que a sociedade o escute. O PS é um partido plural, rico em diversidade de opiniões que vão da Social-democracia de modelo nórdico ao Trabalhismo passando pela recente denominada 3ª Via modelo Inglês,: O PS é respeitador dos direitos individuais dos seus militantes, mas estes com a sua adesão voluntária a este projecto assumem o compromisso expresso de cumprir e fazer cumprir os seus Estatutos. Não pode haver dúvidas quanto a isso.
Temos uma oportunidade única de aprender com esses erros do passado. Terminar de uma vez por todas com a lógica de facção. Podemos e devemos encontrar uma solução que nos permita sair deste tipo de pântano politico, que o vulgar cidadão não entende e repudia.
Por mim, continuarei a ter ideias próprias independentemente de a quem possam vir a agradar ou a desagradar. No dia em que aqui não me sentir bem vou embora, não tenho amarras de algum tipo que mo impeçam de o fazer.
Fica pois aqui o meu lamento, mas também é com esperança que vejo o futuro próximo até porque dizem que esta é a última a morrer. Haja pois esperança que melhores dias virão.

Carlos Alberto